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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Exposição gratuita mostra a arte urbana do grafite
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Pronatec: inscrições prorrogadas até o dia 02 de março
quarta-feira, 28 de abril de 2010
MURAIS DO PROFETA GENTILEZA SERÃO RESTAURADOS
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Última restauração foi feita há dez anos.Pilastras ficam no viaduto do Caju, na Zona Portuária.
Patrimônio artístico-cultural do Rio, os murais com as palavras do profeta Gentileza serão restaurados por uma equipe da Universidade Federal Fluminense (UFF). A restauração faz parte do projeto "Rio com Gentileza", que tem a finalidade de desenvolver ações para a recuperação da obra do profeta.
As palavras de José Datrino, o profeta Gentileza, que exaltavam o amor e a bondade, foram escritas em algumas pilastras da cidade do Rio. Com o passar do tempo, as cores foram dando lugar às pichações e aos descascados das paredes. As pilastras restauradas serão as do Viaduto do Caju, na Zona Portuária do Rio.
No dia 6 de maio, haverá o lançamento do projeto, na Rodoviária Novo Rio, a partir das10h. O objetivo é que sejam restauradas 56 pilastras, num prazo de oito meses.
Livro Urbano
À frente do projeto está Leonardo Caravana Guelman, arquiteto e professor da UFF. Ele também participou da primeira restauração das pilastras, em 2000, e acredita que a ação é essencial para a cidade do Rio." Esta ação é uma forma de humanizar a cidade, as obras do Gentileza precisam ganhar vida," disse Leonardo.
Segundo Leonardo, o profeta Gentileza escreveu propositalmente suas palavras e pensamentos na entrada da cidade. "É um livro urbano na entrada da cidade, este precisa ser lido por todos", disse.
Fonte: G1.com.br
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
REGINA SILVEIRA
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UM ESTRANHO NO PALÁCIO
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Entre várias peças, vocês verão esta corroça roxa instalada na cour d’honneur do castelo. Uma referência às carruagens que deveriam transitar por este mesmo lugar nos séculos passados.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
28 DE OUTUBRO É DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO!
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O Rio de Janeiro celebrará o Dia Internacional da Animação com sessões nacionais, internacionais e infantis, além de sessões para deficientes auditivos e visuais.
A Mostra Oficial acontecerá em um dos principais, maiores e mais tradicionais cinemas do Rio de Janeiro - o Cine Odeon BR - seguida de coquetel no local, conforme a programação abaixo: Mostra Oficial – Curtas Brasileiros e Estrangeiros (recomendada para maiores de 16 anos)Entrada FrancaLocal: Cine Odeon BREndereço: Praça Floriano, n° 7 - CinelândiaCapacidade: 600 lugares19h30min – Sessão Internacional20h30min – Sessão Nacional21h30min – CoquetelO evento contará com a presença de três diretores selecionados para a Mostra Nacional, da coordenação nacional do DIA e de membros da diretoria da ABCA. Coordenação Local: Marão
Telefone: (21) 2547-7711
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A moda das Pin-ups está voltando!
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
GALERIA LAURA ALVIM RECEBE EXPOSIÇÃO DE ANGELO VENOSA
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- Há uma diferença entre projeto e realização, entre a precisão dos meios e aquilo que a obra revela, uma palpitação, que é o que me interessa.
Em 2008, a editora Cosac Naify lançou um livro sobre sua obra. Ainda este ano, Venosa expõe no Museu Chácara do Céu, no ciclo Ateliê da Gravura, e faz individual na Galeria Mercedes Viegas, no Rio de Janeiro.
Angelo Venosa "Turdus"
Escultura
Galeria Laura Alvim
Curadoria: Ligia Canongia
Abertura: quarta-feira (23/9), 19h
Em cartaz: até 15 de novembro
Terça a domingo, das 13 às 21h
Grátis
Autor: Por Ascom da Secretaria de Cultura
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
ESCULTURAS EM EXPOSIÇÃO NA CÂNDIDO MENDES
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Até o dia 30 de setembro, a unidade Méier da Universidade Cândido Mendes está com a mostra gratuita “Esculturas do mar”. As obras, de autoria do artista plástico Antonio Fernandes Varela, são criadas a partir de elementos poluidores encontrados na natureza e tem como inspiração o trabalho do polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg, conhecido por sua atuação como ativista ecológico e por criar esculturas elaboradas com madeira calcinada.Varela é engenheiro agrônomo de formação e pinta desde os 15 anos de idade. Hoje, o artista está com 58 anos e dedica-se mais enfaticamente às esculturas.As obras da mostra estão expostas na galeria da Universidade Cândido Mendes do Méier, que fica no Méier Off-Shopping, também conhecido como Galeria Oxford.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
HOMENS DE GELO DERRETEM EM ATO CONTRA AQUECIMENTO GLOBAL
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DA REPORTAGEM LOCAL
Quando os sinos da catedral da Sé anunciaram o meio-dia de ontem, a artista plástica Nele Azevedo, 53, começou a dispor 290 pequenas esculturas na escadaria lateral da praça que marca o centro da cidade de São Paulo.
Pequenos homens e mulheres cabisbaixos, como se estivessem sentados nos degraus. Esculturas representativas comuns, se não fosse pelo material com que foram concebidas: gelo.
Aos olhos da platéia que se reunia em torno das esculturas, pés, ombros e cabeça de cada peça começaram a pingar, consumidos pelo Sol do segundo dia mais quente do outono (31,5 ºC) e da pedra dos degraus da Sé.
"Nesse calorão, dá vontade de roubar uma escultura e chupar", brincou o metalúrgico Izaias José, 22. "Essa performance serve para duas coisas: para filosofar sobre a vida e para tomar uísque", comentou um estudante. Na medida em que derretiam, os homenzinhos de gelo ganhavam expressão. Inclinavam-se sobre si mesmos, recostavam-se uns nos outros, perdiam membros, caíam, quebravam e desapareciam numa poça de água. "Derretidos, eles formam um cenário de desolação. É triste vê-los assim, sumindo. Mas lembra a gente de que nada é eterno", ensaiou o preparador físico Wagner Carvalho, 40. Em pouco mais de 25 minutos, sob os aplausos de quem assistiu ao processo de liquefação da arte de Nele Azevedo, a pequena multidão de gelo desaparecera. Segundo a artista, a performance “Monumento Mínimo”, promovida pelo Sesc Carmo, contrapõe os monumentos tradicionais, feitos para durar. “Assim como todos nós somos duração no tempo, criei monumentos para serem esquecidos”.
Antonio Gaudério/Folha Imagem
Estatuetas de gelo da performance "Monumento Mínimo" derretem nas escadarias da catedral da Sé, no centro de São Paulo. Folha de S.Paulo - Arte efêmera: 290 "homens de gelo" derretem na Sé - 08/04/2005 Página 1 de 2
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0804200507.htm%208/4/2005
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
EXPOSIÇÃO - MATISSE NA PINACOTECA DE SÃO PAULO
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Uma das odaliscas de Matisse, artista francês que é referência do século 20 e do fauvismo
Henri Matisse/Divulgação
Uma das odaliscas de Matisse, artista francês que é referência do século 20 e do fauvismo
Neste sábado (5), a Pinacoteca do Estado (região central) inaugura "Matisse Hoje", exposição individual de uma das maiores referências das artes do século 20, o francês Henri Matisse (1869-1954). Esta é a primeira vez que São Paulo recebe uma exposição do artista.
A mostra --que faz parte da programação oficial do Ano da França no Brasil-- reúne 80 obras do artista, entre esculturas, desenhos, fotos, documentos e livros ilustrados vindos de coleções públicas e particulares do Brasil e da França. A ideia é apresentar traços característicos do processo criativo do artista, como a combinação única e intensa de cores, linhas e espaço.
Obras de cinco artistas franceses contemporâneos, influenciados pelo universo matissiano, também integram a mostra --Cécile Bart, Christophe Cuzin, Frédérique Lucien, Pierre Mabile e Philippe Richard.
Pertencentes ao acervo da Pinacoteca, trabalhos dos brasileiros Beatriz Milhazes, Rodrigo Andrade, Paulo Pasta, Dudi Maia Rosa, Felipe Cohen e Waltércio Caldas também fazem parte de "Matisse Hoje".
Pinacoteca do Estado - pça. da Luz, 2, Bom Retiro, região central, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3324-1000. Até 1º/11. Ter. a dom.: 10h às 17h30 (c/ permanência até as 18h). Ingr.: R$ 6 (grátis aos sábados). Classificação etária: livre.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
MONA LISA GANHA VIDA EM EXPOSIÇÃO DE ARTE HIGH-TECH 3D
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São recriações de obras de grandes mestres da pintura e pintores modernos renomados, criadas por uma galeria de arte sul-coreana. O organizador da mostra, Wang Hui, comentou que foi preciso dois anos de preparativos, além de um investimento de vulto, para levar as obras à China.
domingo, 30 de agosto de 2009
COLEGA DE FACULDADE E ARTISTA COMPLETO
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Daniel Toledo e o Homem Espelho
05Nov08
por Daniel Toledo
Coincidências à parte, o artista carioca Daniel Toledo apresentou pela primeira vez a performance “O homem espelho” em 2004. Em algumas palavras, trata-se de um homem “invisível” que passeia pela cidade vestindo uma roupa e um escafandro completamente cobertos por cacos de espelho. Incorporando algo dos parangolés de Oiticica, o artista supera a idéia de escultura e define a obra como um objeto a ser ativado. Nesse sentido, acrescenta que a obra só existe enquanto as pessoas se relacionam com ela – seja como espectadores ou como reflexos nos cacos.
É impossível apreender qualquer característica própria ao homem espelho, qualquer faceta do seu “mundo interno”. Quem procura algo nele só encontra a si mesmo e aos cacos de outros; não há nada que seja próprio do homem espelho, se não a sua habilidade de chamar atenção para as pessoas que não se encontram e os olhares que, na cidade, não se cruzam. Com sua armadura feita de espelhos, o artista já levou a performance às ruas de Caracas, na Venezuela, e de Paris, na França.
Nascido em 1981, formado pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage e integrante do coletivo Opavivará, o artista desenvolve ainda trabalhos relacionados a fotografia, ilustração e intervenções urbanas, usando diversos suportes e materiais. Monumentos esteticamente interditados, transfigurações em fotos de família e um homem coisa não-identificado, aparentemente feito de estopa. Observa-se um claro desejo de aproximar a arte da vida cotidiana, num processo que Fernando Cocchiarale, professor, crítico de arte e freqüente comentador da obra de Daniel Toledo, caracteriza como um “transbordamento, e não uma ruptura, em relação à geração dos anos 60″.
sábado, 29 de agosto de 2009
GRANDE TRABALHO E NENHUM RECONHECIMENTO DA FEIRA
Raquel Gonzalez
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Luís Henrique admira a cultura nordestina e freqüenta a Feira de São Cristóvão há tempos. Formado em Desenho e estudando Artes Plásticas na EBA, dá aulas também de Desenho Geométrico e Artes a estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. Segundo ele, poder diminuir a distância existente entre a arte que leciona e a que é produzida foi outro grande prêmio. “É difícil mostrar aos meus alunos a arte que está sendo exposta em Nova York ou mesmo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Mesmo que eu os leve, é um mundo ainda muito distante. Agora é como se a arte se materializasse para eles. Estou muito feliz por isso também”.
Apesar de visitar freqüentemente a Feira, Luís soube do concurso através de uma propaganda veiculada na mídia e decidiu participar por sua afinidade com a cultura do Nordeste. Com o lema Centro Luiz Gonzaga de tradições nordestinas, o nordeste é aqui, construiu seu projeto pensando em retratar o conjunto de tradições nordestinas dentro do Estado do Rio de Janeiro — o que a feira, na verdade, representa. Luis explica que, em suas primeiras tentativas, utilizou elementos artesanais, musicais e alimentícios nordestinos para simbolizar a região. A imagem, entretanto, ficou poluída visualmente. Ele, então, resolveu utilizar as bandeiras referentes aos estados do Nordeste já que a bandeira remete ao conjunto de um lugar: tradições, paisagens, cultura. Luís Henrique afirma que não esperava vencer e compareceu à premiação apenas por espírito esportivo. A vitória chegou com muita surpresa e emoção e significou, para ele, a marca de seu nome na história. “Quando recebi o resultado, fiquei muito emocionado. E pensei: agora estou na história! Eu lutei por isso, mas não imaginava que viria tão cedo”.
O prêmio recebido foi uma placa com seu nome na entrada da feira e, de acordo com Luís, se a premiação fosse em dinheiro, apenas, não participaria do concurso. Ele fez uma declaração recente à imprensa afirmando que receber esse prêmio foi melhor que ganhar na loteria e ratifica: “acredito fielmente nisso. Acho que, para as pessoas que trabalham com arte, o dinheiro não é mais importante que reconhecimento. O prêmio, para mim, é muito grande. Daqui a cem anos não estarei mais aqui, mas estará lá a bandeira e a placa com meu nome”, afirma.
— O fato de um estudante, já com uma titulação, apresentar seu trabalho na Feira de São Cristóvão, centro de tradição popular e cultural de nossos irmãos nordestinos, é de grande mérito para a EBA e a para a UFRJ. Luís Henrique apresentou sua obra para ser avaliada por um júri popular, ou seja, ele teve plena consciência que o projeto que realizara para a Feira de São Cristóvão ganhava legitimidade ao ser julgado pelo próprio povo que freqüenta o local. Como conseqüência, ele confirma que a arte não é uma escolha das elites, mas um caso da alma, da sensibilidade e capacidade de juízo crítico, independente da erudição e da estatura cultural de cada grupo — declara Ângela Âncora Luz, diretora da Escola de Belas Artes, acerca da articulação da EBA com uma produção de cultura popular.
Luís Henrique afirma, por fim, que ficou muito feliz com a repercussão que sua vitória teve na EBA e que ser reconhecido no local onde estudou é um segundo prêmio para ele.