quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ESCULTURAS EM EXPOSIÇÃO NA CÂNDIDO MENDES



Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009



Até o dia 30 de setembro, a unidade Méier da Universidade Cândido Mendes está com a mostra gratuita “Esculturas do mar”. As obras, de autoria do artista plástico Antonio Fernandes Varela, são criadas a partir de elementos poluidores encontrados na natureza e tem como inspiração o trabalho do polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg, conhecido por sua atuação como ativista ecológico e por criar esculturas elaboradas com madeira calcinada.Varela é engenheiro agrônomo de formação e pinta desde os 15 anos de idade. Hoje, o artista está com 58 anos e dedica-se mais enfaticamente às esculturas.As obras da mostra estão expostas na galeria da Universidade Cândido Mendes do Méier, que fica no Méier Off-Shopping, também conhecido como Galeria Oxford.

Esculturas do marAté 30 de setembro. Entrada franca. Universidade Cândido Mendes do Méier: Rua Dias da Cruz, 188, 3º andar – Méier Off-Shopping Tel: 21 3899-1613


Frans Krajcberg (kozienica, 12 de abril de 1921) é um pintor, escultor, gravador e fotógrafo, nascido na Polônia e naturalizado brasileiro.Com o início da Segunda Guerra Mundial em 1939, Krajcberg buscou refúgio na União Soviética, onde estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado. Em 1941 engajou-se no Exército Polonês, e lutou até o fim da guerra em 1945. Residiu na Alemanha prosseguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.


Chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Durante a década de 1950 o seu trabalho era abstrato.De 1958 a 1964 viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos fruto do contato direto com a natureza. Na década de 1960 morou em uma caverna no Pico da Cata Branca, região de Itabirito, no interior de Minas Gerais. Ali na região, à época, era conhecido como o barbudo das pedras, uma vez que vivia solitário, sem conforto, tomando banho no rio vizinho, enquanto produzia, incessantemente, gravuras e esculturas em pedra.


Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com troncos de árvores mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal Matogrossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Na década de 1970 ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada.A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Atualmente, o artista tem se dedicado à fotografia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário